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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mousse de maracujá diferente


Eu nunca gostei muito de mousse de maracujá, naquela receita tradicional que só vai uma medida de suco, leite condensado e creme de leite. Sempre achei muito molengo e azedo."Mousse" é para ficar aeradinha, não acham?

Hoje tinha um maracujá estragando na geladeira e resolvi testar essa receita do Tudo Gostoso. Com quase 800 opiniões positivas, não tinha como dar errado. Eu achei o máximo e divido com vocês também aqui no Ki Dilícia!.

Mousse de maracujá diferente
(rende 10 taças individuais grandes)
  • 2 caixas de gelatina de maracujá
  • 2 xícaras de água quente
  • 1/2 xícara de suco de maracujá (eu uso sempre o natural, batendo a polpa da fruta com o mínimo de água - só para o liquidificador rodar - e coando. Para esta receita, dois maracujás devem dar)
  • 2 xícaras de leite de vaca
  • 1 lata de leite condensado (eu coloquei por último e fui experimentando - usei um pouco menos, para não ficar muito doce)
  • 1 lata de creme de leite sem o soro
Misture a gelatina com a água quente (não é para fazer de acordo com a embalagem...só desmanche a gelatina em pó na água quente que está arrolada nos ingredientes acima). Misture tudo no liquidificador, bata e distribua em taças ou num recipiente para gelar por, pelo menos, 3 horas.

Se quiser enfeitar com uma caldinha de maracujá, com direito aos carocinhos, é só fazer à parte, numa panelinha, colocando a polpa da fruta com um pouco de açúcar e água e deixar apurar. Usar após fria.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Triffle de morangos

Receita retirada totalmente da minha cachola. O triffle nada mais é que o nome inglês para o nosso "pavê", mas com ares de sofisticação.

A diferença primordial num triffle é o cuidado com a montagem do doce. É bom ter uma dessas taças grandes em vidro e caprichar na montagem das camadas, para ficar bonito por fora. Você pode também usar taças individuais, de vinho ou sunday.

A vantagem de fazer o triffle em taças individuais é que, como o doce tem uma consistência de creme, ele não desmonta na hora de servir, como ocorre quando se faz na taça grandona. Mas o sabor é o mesmo, uma delícia! Eu acho uma excelente ideia de sobremesa para dias de festas.

Eu só peço desculpas pela foto, pois foi feita com o celular e depois que o doce já estava coberto com filme plástico.

Triffle de morangos
  • uma caixa de morangos cortados em fatias e enxutos em papel toalha (ou mais, podendo ainda usar frutas vermelhas)
  • uma receita de gelatina de morango (ou cereja) preparada de acordo com as instruções da embalagem e refrigerada quase a ponto de endurecer completamente, mas ainda um pouco mole (acho que umas 3 horas, mais ou menos)
  • uma receita de chantilly (pode ser desses prontos, eu recomendo o pó para chatilly Yoki)
  • 1/4, mais ou menos, de um bolo médio de qualquer sabor (compre pronto no mercado ou use algum que estiver sobrando em casa) podendo ser substituído por bolachas champanhe
  • uma receita de creme de pavê, feito assim:
engrossar no fogo, sem parar de mexer, 1 lata de leite condensado; 2 medidas da lata de leite; 1 ovo previamente dissolvido no leite frio; 2 colheres de sopa de amido de milho previamente dissolvidas no leite frio. Somente use depois de FRIO (não precisa gelar, mas não pode estar soltando vapor, senão o triffle vai criar água...eca).

Montar o triffle assim: uma camada de bolo ou bolachas / uma camada de creme de pavê / uma camada de morangos ou frutas vermelhas / uma camada de gelatina / uma camada de chantilly. Repetir. Decorar como preferir. Resfriar na geladeira por algumas horas.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Patê de alho de liquidificador


Essa é para quem gosta muuuuuito de alho. Além de afastar vampiros e namorados, o alho - especialmente quando consumido cru - tem várias propriedades benéficas como a anti-inflamatória e antimicrobiana.

Você pode usar a receita como patê em pães libaneses ou torradinhas ou como molho em hambúrgueres e beirutes (foto). Pode usar ainda como base em canapés. Eu recomendo.

A receita original é do Rodolfo, no Tudo Gostoso. Mas eu alterei um pouco, porque achei que tava indo "óleo demais" e, como só uso o de canola ($$$), fiquei meio muquirana em gastá-lo. Também porque não tive paciência de esperar a mistura engrossar só no fio do óleo. Eis, aí, o jeito que fiz:

Patê de alho de liquidificador
  • um copo americano (+/- 200 ml) de leite desnatado
  • dentes de alho de acordo com o seu gosto (eu usei 5, ou seja, muito)
  • óleo de soja (eu usei de canola) até dar o ponto
  • maionese quanto baste para terminar de engrossar (eu usei 4 colheres de sobremesa)
  • sal quanto baste
Modo de fazer: bata no liquidificador o alho com o leite e duas pitadas de sal. Com o liquidificador ligado, vá adicionando pela tampinha aberta o óleo em fio. Não se surpreenda...vai bastante óleo, mas não sei quantificar, pois desisti antes da hora. A receita original acaba aqui. Só que eu acrescentei a maionese, no liquidificador, para ajudar a dar uma espessada. Ficou com uma aparência final de uma "mousse de limão", bem aerado.

Cuidado ao conversar com outras pessoas no dia seguinte. Brincadeirinha!!! rsrsrs

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Torta de banana antiga


Sempre temos umas bananas para lá de maduras esperando um destino na fruteira, não é? Eu geralmente faço o Bolo Integral de Banana, mas, desta vez, estava aguada por um bolo mais "branquinho". Procurando pela net, achei uma receita muito diferente, mas bastante prática. Primeiro considerei essa receita meio "improvável" (de dar certo) pois tem um modo de fazer realmente diferente de tudo que eu já fiz. Mas o espírito aventureiro mais uma vez baixou em mim e resolvi testar a novidade. Por ser uma receita com cara de caderninho de receitas antigo, batizei-a de "torta de banana antiga".

Eu achei que ficou excelente! Massa super leve, fofinha (boa até fria, no dia seguinte!). A receita original está neste link aqui, mas vou colocar abaixo do jeito que fiz, ou seja, só meia receita, para um refratário pequeno de 25 X 18 cm.

Torta de banana antiga
  • 3/4 de xícara de farinha de trigo
  • 3/4 de xícara de amido de milho
  • 1 xícara de açúcar
  • 100 g de manteiga ou margarina sem sal
  • 1/2 colher de sopa de fermento em pó
  • 1/2 xícara de leite
  • 2 ovos
  • 1 colher de chá de essência de baunilha (acrescentei)
  • 2 bananas nanicas maduras fatiadas finas (acho que fica bom também com maçãs ou pêras)
  • uvas passas a gosto (opcional)
  • canela em pó para polvilhar
Modo de fazer: antes de tudo, atenção: use medidas corretas para não exagerar nas farinhas e economizar no leite, ok?
Coloque a farinha, o amido de milho, o fermento, o açúcar e a manteiga em uma tigela e misture com as mãos até formar uma farofa amarelinha. Pode usar o mixer.
À parte, bata os ovos com o leite e a essência de baunilha. Eu bati na batedeira, mas pode ser à mão, desde que a mistura fique bastante líquida e homogênea.
Coloque metade da farofa num refratário ou fôrma untada e enfarinhada. Por cima, disponha as bananas picadas (pode fazer uma ou duas camadas de banana). Cubra com o restante da farofa.
Jogue por cima de tudo, cuidando para regar todos os espaços igualmente, a mistura líquida de ovos e leite. Não se preocupe se alguns pontos parecerem ainda secos de farinha, pois, no forno, a massa cresce, e a umidade se transmite para toda a torta. Pode confiar (não precisa ficar espetando para o líquido espalhar, nem colocar mais leite, a não ser que o líquido caiu todo de um lado só)! Salpique, por último, com as uvas passas, a canela e um tiquinho de açúcar.
Leve ao forno para assar por meia hora a 40 minutos ou até que core. Fica muito gostosa para um lanche da tarde!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pão de queijo 2: receita tradicional mineira

Continuando com as tentativas de pão de queijo, mais um sucesso.

Desta vez, os pãezinhos foram feitos pela minha assistente Nilza. Ela foi fazendo assim, meio "a olho", e eu lá de espiã, tentando decorar. O gosto ficou muito parecido com aqueles da marca Forno de Minas, porém mais gostosos, claro. Esse é o legítimo pão de queijo mineiro, feito por uma mineira.

Obs: a diferença desta para a outra massa (de batatas) é gigante. A outra massa fica firme, fácil de enrolar (ou talvez eu não tenha colocado ovos suficientes na outra receita!). Já esta é uma maçaroca só! Fica molenga e eu até comentei que parecia que precisava de mais polvilho, ao que a Nilza deu aquela olhada torta de quem diz "essa não sabe de nada, coitada!" e lascou a rir. Hahahaha! Bem, a massa gruda mesmo nas mãos e você duvida que ela vai enrolar, mas com as mãos bem untadas com óleo as bolinhas saem que é uma beleza.

Pão de queijo 2: receita tradicional mineira
(rende 27 pães de queijo pequenos)


  • 250 g de polvilho doce
  • mais ou menos 150 g de queijo ralado fino (misturei restos de queijo canastra com parmesão Renata)
  • sal a gosto
  • 1 copo de leite (copo = americano, na risca, ou aqueles de geléia/extrato de tomate pequenos) 
  • 1/2 copo de óleo
  • 2 ovos pequenos (os ovos é que dão ponto na massa, tem que ficar de olho quando fica grudento e dá para enrolar)
  • opcional: pode ser que a massa fique dura após o escaldo e precise de um pouquinho de água quente. Deixe alguma separada, mas fizemos hoje e não precisamos de água
Coloque o polvilho com um pouquinho de sal numa bacia. Ferva juntos o óleo e o leite. Escalde o polvilho com essa mistura líquida e mexa até "sumir" todo o branquinho do polvilho e ir virando uma "goma" (pode ser com as mãos, mas cuidado para não se queimar). Em seguida, sem trabalhar muito a massa, junte os ovos. A massa começa a grudar muito e esticar. É normal ficar grudenta, mas não pode ficar "líquida" (caso os ovos usados sejam muito grandes, por exemplo, quando o ideal é juntar aos poucos até dar o ponto). Por último, coloque o queijo e acerte o sal. Rápido assim, acabou.

Unte uma fôrma grande com óleo e lambuze bastante as mãos também com óleo (você pode até dar uns tapas na massa com as mãos untadas para a massa "assentar" e ficar mais fácil de puxar as bolinhas). Faça as bolinhas e coloque na fôrma. Leve a assar de 180 a 200 graus por meia hora ou até que corem. Se quiser, pode colocar uns fiapinhos de queijo parmesão por cima de cada um para enfeitar e ficarem mais gostosos (eu coloquei um uruguaio capa preta, ralado na hora; delicioso).

Em uma próxima vez, tento fazer um vídeo para mostrar a consistência certa da massa.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pão de queijo 1: massa com batatas


Olha eu aqui "traveiz". Puxa vida, tantas coisas aconteceram na minha vida e eu acabei deixando o blog de lado. Mas cá estou de volta inspirada pelos pãezinhos de queijo que fiz ontem.
Sempre pensei que morava a tanto tempo em MG e nunca tinha feito pão de queijo. Achava que era uma dessas receitas truculentas, difíceis de fazer e darem certo e, portanto, que necessitavam daquela "coragem a mais", que não nos visita todo dia. E o pãozinho de queijo da padaria é barato e gostosinho, no final das contas. Pra que arriscar?
Ora, porque quem cozinha é meio cientista (e narcisista) também! Colocamos nosso avental (de cientista doido) e nos preparamos para receber o cesto de lixo ou os elogios. Que venham os segundos!
Ok, vamos à receita. Não é aquela tradicional, com escaldo do polvilho, trabalhando com massa quente e queimando os dedinhos. Escolhi uma receita fácil desta vez, porque estava meio ressabiada ainda e, por isso, o título do post é "pão de queijo 1". Virão novas tentativas.
Trata-se da massa com batata. Fica um pãozinho gostoso, massudinho (sem ocos), macio e, principalmente, super apresentável. Ficam bolinhas redondinhas perfeitas. 

*Pulo do gato: não economize no queijo! Compre um queijo minas meia-cura e rale fino (eu uso aquele ralador miniatura de noz moscada, sabe?) ou um queijo tipo canastra/serro e deixe-o curar fora da geladeira, enrolado num pano, alguns dias. Aqui em Minas, todo mercado ou sacolão tem uma seção dedicada a queijos produzidos na região, que são vendidos até sem embalagem nenhuma, para meu espanto como consumidora. Não importa muito o tipo de queijo, desde que ele esteja curado (ou seja, esteja amarelinho). Pode até misturar tipos diferentes (restinhos daqui e dali). Mas eu não me responsabilizo se você teimar em usar queijo de saquinho, ok? Pelo menos invista numa marca boa, sem muito sal, como Renata ou Faixa Azul e misture com um pouco de "queijo de verdade" (até mussarela ralada fina serve). Em alguns mercados, no balcão de frios, vende-se queijo ralado a granel (fica a dica!).

Pão de queijo: massa com batatas
Para uma média de 15 pães de queijo:
- 250 g de polvilho doce
- 250 g de batatas cozidas e espremidas ainda quentes (mais ou menos duas batatas médias, eu as pesei cruas)
- 250 g de queijo ralado fino*
- 1/4 de xícara de óleo
- 1/4 de xícara de leite
- sal o quanto baste
- 2 ovos médios (se tiver, use o caipira) 
Obs: para fazer a receita com 1 kg de polvilho, use 6 ovos grandes, ok?

Misture todos os ingredientes, exceto os ovos, numa tigela com uma colher de pau. Amasse bem, para o polvilho ir absorvendo a umidade da batata, do leite e do óleo, até virar uma mistura arenosa, mas de aparência homogênea (cor e textura uniformes). Depois, acrescente os ovos - pode enfiar as mãozinhas na massa! Vá trabalhando até a massa ficar novamente homogênea. Deve ficar parecida com uma massa de modelar, mas um pouco mais pegajosa. É normal a massa grudar na tigela e nas mãos um pouco, mas não muito. Se estiver muuuito pegajosa, acrescente uma colher ou duas de polvilho. Faça o teste fazendo uma bolinha com as mãos untadas de óleo: se conseguir, a massa está boa.  
Unte as mãos com óleo (uma vez só) e faça as bolinhas do tamanho que quiser. Coloque-as espaçadamente numa fôrma. Eu usei fôrma de teflon e não untei. O tempo de forno é o suficiente para corar os pães de queijo. Demora um tiquinho...

Pode congelar cru ou assado. Para congelar cru, deixe-os congelarem primeiro na fôrma, separados e, depois, jogue-os num saquinho.

sábado, 16 de julho de 2011

Que demora pra eu voltar!


Pois é, já mudei, mas minha vida ainda está meio de ponta-cabeça!

Com a mudança, além de ter perdido minha ex-cozinha m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a (modernosa, com bancadas grandes, armários inteligentes, fogão semi-industrial, muita luz...) também tive que decidir o que fazer com meu cargo (pois sou servidora pública). Andei queimando muuuuitos neurônios nesses últimos dias...

O lance do emprego está mais ou menos resolvido temporariamente. No entanto, a cozinha...ai, ai. Bem, a nova cozinha é grande, mas escura e muuuuito fria (brrrrr!). Um azar tremendo mudar durante o inverno. Além do "baque emocional" da mudança, você sente aquela depressãozinha típica, que só os ambientes frios podem causar nas pessoas. Bem, eu detesto o frio!

Tive que resgatar meu fogão Brastemp antigo, que estava encostado no quintal há três anos. Ele é muito bom, eu diria até "excelente", mas não é igual ao que eu tinha me acostumado, com queimadores maiores e mais potentes. Estou sentindo a diferença.

Por causa do meu astigmatismo, também detesto ambientes escuros. Aquelas luzes acesas durante o dia consomem minha consciência ecológica e econômica. Isso tudo, associado à diferença enorme de temperatura entre o ambiente externo e interno, a ponto de eu ter que colocar blusa para permanecer na casa, tem tirado bastante minha vontade de cozinhar.

Mas tudo tem um lado bom. Ganhamos, com o aluguel, um quintal maravilhoso munido de um forno de pizza de alvenaria! Ainda não foi estreado. "Aquele" portátil, que todo mundo me pergunta, ficou lá na ex-cidade, com um amigo, pra quem eu também já enviei a receita da pizza, pois agora sou visita!




Quem sabe não estou assim no futuro:

É bom sonhar...rsrsrs. Bem, uma coisa importante dessa nova cidade é que temos agora muitas opções de delivery e restaurantes, o que, com certeza, vai diminuir meu tempo na cozinha de casa. Quebrando os grilhões!

Bem, me aguardem mais um pouco, pois estou me ambientando aos pouquinhos aos novos termos da minha vida. E já estou maquinando muuuitas novidades. Acabei de chegar de São Paulo, onde fiz um curso ótimo de bem-casados, macarons, doces finos e bolos artísticos, com a Cecília de la Fuente e a Flávia Millás, na Granja Viana. Estou com muitas idéias novas e empolgada.

Nos vemos em breve.

Fabi

terça-feira, 17 de maio de 2011

Mudando!


Caros colegas, estou mudando. De casa, de cidade e de emprego (para o desemprego?). É muita mudança para essa cabecinha aqui.

O blog ficará um pouco abandonado durante esta fase de muito trabalho e adaptação.

Em breve, retornarei com a primeira receita preparada na casa nova e a última da casa velha (bolachas champanhe caseiras sem glúten!).

Abs!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Massa de macarrão caseira

Sempre achei que fazer massa em casa era super difícil. Especialmente porque eu não tinha o cilindro de macarrão.

Um dia desses, tomei coragem e resolvi testar a receita só com a força de meus braços e meu velho rolo de macarrão. Peguei por base a receita do blog "Da minha cozinha", mas não usei só semolina, porque não queria acabar com a minha (item raro aqui no interior de Minas). Fiz a receita com metade de semolina, metade de farinha comum. Aliás, receita facílima, sem nenhum mistério:

  • para cada 100 g de farinha (semolina ou trigo), um ovo.
  • Obs: 100 g de farinha = 2/3 de xícara de chá
Uma dica de um amigo italiano foi importantíssima (para que eu não jogasse tudo no lixo antes mesmo de começar a abrir a massa). Ele disse: "o que você precisa saber é que a massa deve ficar dura!". :-O


Indeed, Marco! Nossa, achei que ela nunca ia abrir...mas não é que, de repente, ela vai ficando maleável e vai abrindo fininha e, ao mesmo tempo, firme. Devem ser as tais "cadeias de glúten" que vão se formando. Confesso que tive que agregar umas gotinhas de água para começar a trabalhar, pois ficou bem dura. É preciso força e perseverança! O braço dói um pouquinho no dia seguinte, mas é o tipo de esforço que recompensa com o orgulho do "eu consegui de primeira!".

Eu fiz a massa com 200g de farinha (calcule cada 100g + 1 ovo por pessoa) . Separei-a em 3 partes, para abri-la mais facilmente. Enfarinhe bem a superfície e vá passando o rolo para lá e para cá, pressionando-o bem, até a massa começar a ficar "translúcida", assim:


Se você tiver o cilindro é mais fácil, mas não muito mais. Trabalhar com a máquina de macarrão é uma tarefa um pouco ingrata, porque você precisará de ajuda de alguém para virar a manivela enquanto você encaixa a massa no cilindro (várias vezes, até afinar), sem contar o peso da maquininha e a necessária limpeza posterior.

Depois de aberta, você pode cortar a massa no formato que desejar: talharim grosso ou fino, lasanha, etc., e colocar em um varal (ou simplesmente estendida em algum lugar) para secar. Ou então, use a massa imediatamente, fazendo rondelis, capeletis ou raviolis. Eu fiz uns raviolis redondinhos, abrindo a massa, empregando o recheio, molhando com os dedos em volta do contorno de cada um, jogando outra massa aberta por cima e cortando, com a ajuda de um molde.


Recheio sugerido: queijo, tomate e manjericão. Bem suave. Para recheios com carne, recomendo o que a vó de meu marido faz: moer meio a meio carne de porco e de boi e temperar muito bem com sal, bastante noz moscada e um pouco de queijo ralado ou farinha para dar liga. Refogar e desprezar alguma água que solte.


Mangia che te fa bene!


domingo, 17 de abril de 2011

Receitas para a Páscoa

Queridos leitores, aí vem a páscoa.

O interesse por receitas de páscoa é notável aqui no Ki Dilícia!, cujas estatísticas apontam mais de 1.000 acessos na receita de ovo de páscoa trufado e de beijinho na semana passada.

Mas e os salgados, chocólatras? Eu confesso que não sei preparar muitos peixes, e não sou fã de bacalhau. Mas separei algumas receitinhas como sugestões para a páscoa. Além de saborosas, são facílimas de fazer!




Para o lanche do fim da quaresma, sem carne: Calzone de batata recheado com PTS

Aproveitem a família e prefiram os ovos com embalagem de papel (consciência ambiental, gente!). Paz!

sábado, 16 de abril de 2011

Cuscuz de tapioca e côco com cobertura de leite condensado e mais côco!


Quem já foi para a Bahia com certeza já experimentou cuscuz de tapioca. Geralmente ele aparece na mesa do café da manhã dos hotéis e, de fato, ele é um ótimo doce de desjejum, pois não é muito doce e é rico em leite. Ele lembra um manjar, só que granuladinho. O gosto de côco invade a boca e a consistência da goma da tapioca cria uma resistência gostosa na hora de mastigar.

Além de gostoso, não contém glúten e é facílimo de fazer. Quer ver?

Cuscuz de tapioca
  • 500 g de farinha de tapioca granulada
  • 1 e 1/2 litro de leite
  • 200 ml de leite de côco
  • 1 pacote de 100g de côco ralado fino (opcional)
  • leite condensado e/ou açúcar para adoçar
  • leite condensado e côco em flocos adoçado, a gosto, para a cobertura
Primeiramente, dica: faça de um dia para o outro. Você faz a receita e deixa descansar na geladeira durante toda a noite.

Despeje a farinha da tapioca misturada com o côco ralado fino (opcional) num refratário ou fôrma grande, de 30 a 40 cm. Você pode usar também uma fôrma para pudim, mas unte com manteiga para desenformar bonito.

Misture o leite de vaca e o leite de côco e adoce a gosto com leite condensado ou açúcar (ou uma combinação dos dois). Eu gosto de deixar pouco doce, pois depois vamos cobrir tudo com leite condensado e côco adoçado. Portanto: cuidado, formiguinhas!

Leve ao fogo e aqueça só até misturar tudo. Deixe amornar e depois despeje sobre a farinha de tapioca que está no refratário, cuidando para que a mistura esteja nivelada e toda a farinha em contato com o líquido.


Leve à geladeira por umas 10 a 12 horas. A tapioca vai absorver todo o líquido e se transformará numa espécie de pudim, bem firme.

Sirva com leite condensado e côco em flocos adoçado por cima. Uma delícia!!!


terça-feira, 5 de abril de 2011

Crepes


Quem já comeu crepe de Nutella nos pés da Toirre Eiffel? Chique? Nem tanto. Mas são bons a valer! Lá, os crepes fininhos e gigantes são preparados em barraquinhas por imigrantes habilidosos. Eles devem ter uns 50 cm (?) de diâmetro e são dobrados várias vezes, formando um cone.

Ainda quero testar outras massas, como a do Olivier, mas eu gostei bastante dessa, que leva água. Serve para crepes salgados ou doces.

É difícil fazer crepe fininho em casa, sem os utensílios adequados, como uma bela chapa! Para ficarem grandes, você precisa - obviamente - de uma frigideira de teflon grande. Eu usei a minha panela Wok e deu certo!

Dica: cuidado ao usar manteiga para untar a frigideira. Se a manteiga queimar, os crepes saem escuros. Se acontecer isso, passe um papel absorvente entre um crepe e outro.

Massa para Crepes
  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 xícara de leite
  • 1/2 xícara de água
  • 2 ovos
  • 1 pitada de sal
  • manteiga para untar
Bata os ovos com um fouet ou garfo, sem fazer muita espuma. Vá adicionado os demais ingredientes e misturando bem. Deixe descansar por 1 hora mais ou menos.
Obs: Eu não bato no liquidificador, pois faz muita espuma e o crepe fica cheio de furinhos depois, resultado das bolinhas de ar que ficam na massa.
Faça os crepes bem fininhos, girando a frigideira bem rápido (conforme esquenta, a massa endurece, por isso tem que ser rápido!) ou usando uma espátula. Tem que ficar finos, ok? Se tiver dificuldades, tente fazer os primeiros com a frigideira não muito quente, pois fica mais fácil de espalhar.
Mantenha os crepes prontos dentro do forno aquecido ligeiramente, para não esfriarem.
Mas não demore a rechear e comer, pois eles tendem a ressecar e ficam meio borrachudos depois de frios. É fazer e comer!!!

O recheio é a gosto. Eu fiz "marguerita" (queijo mussarela com tomate cereja e manjericão) e de trufa (chocolate em barra + creme de leite) com bananas!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sopa-creme de cenouras

Parece que o verão já quer ir embora ou é impressão minha?

Sopa-creme de cenouras
  • 3 cenouras médias
  • 1 batata média
  • um cubo de caldo de galinha ou 3 cubinhos de Tok Caipira Knorr ou um saquinho de Meu Feijão Knorr (qualquer tempero!)
  • meia cebola picadinha
  • dois dentes de alho
  • um pouquinho de creme de leite para emulsionar (opcional)
  • azeite e sal
Cozinha as cenouras com a batata em água (suficiente só para as cobrirem) até ficarem bem macias. Despeje no copo do liquidificador. Na mesma panela, frite em azeite a cebola e os dentes de alho e coloque também no copo do liquidificador. Bata tudo até desmanchar todos os gruminhos. Devolva a mistura para a panela (não precisa coar) e cozinhe até o excesso de água evaporar e ela começar a ficar bem cremosa. Nessa fase, agregue o tempero de sua preferência e acerte o sal.
A sopa fica bastante cremosa e nem precisa de creme de leite. Mas, se você quiser, pode colocar um pouquinho (por exemplo, duas colheres de sopa) ou, alternativamente, requeijão.

domingo, 20 de março de 2011

Cream Cheese Lemon Pancakes (Panquecas de cream cheese e limão)

Essas panquecas ficaram ótimas. Super macias, bem úmidas e levemente azedinhas. Rende bastante (mais ou menos 10 panquecas). Perfeitas para um café da manhã de domingo. São feitas na batedeira ou no mixer, ou seja, barulho logo cedo!!!
Dica: enquanto prepara sua massa, pré-aqueça o forno em temperatura mínima e desligue. Use-o para ir colocando as panquecas prontas, à medida que forem saindo da frigideira. Assim elas não esfriam!

Cream Cheese Lemon Pancakes (Panquecas de cream cheese e limão)
  • 1 embalagem de cream cheese (150g)
  • 1 copo de iogurte natural
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
  • 2 ovos grandes, claras e gemas separadas
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha
  • 2 colheres (sopa) de suco de limão
  • casca ralada de um limão
  • blueberries (opcional)
Bata as claras em neve. Reserve.
Na tigela da batedeira coloque todos os demais ingredientes (exceto as blueberries) e bata até misturar. Desligue a batedeira e agregue as claras em neve suavemente.
Com uma concha, espalhe a massa numa frigideira antiaderente (ou untada com manteiga) e espalhe as blueberries sobre as panquecas, a gosto. Prefira fazer círculos de massa não muito grandes e, de preferência, todos do mesmo tamanho.
Espere um minutinho até que a parte de cima da massa comece a borbulhar (embora ainda bastante úmida). Vire a panqueca, sem medo de ser feliz - de uma vez e rápido! É divertido!
Coma com uma porção generosa de syrup (ou mel, geléia) e um quadradinho de manteiga derretendo por cima!

Se você não tiver cream cheese e iogurte, pode fazer esta receita aqui: American Style Pancakes.

Bom dia!!!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Soft and Chewy Chocolate Chip Cookies


Receita retirada do livro "Cookies" da Martha Stewart. Os meus ficaram pequenininhos porque meu cookie scoop (que nada mais é que uma colher de sorvete) é pequeno. Mas você pode fazê-los grandões!



Aproveitando o post, vou trazer uma novidade. Você sabe o que é "Silpat"? O nome Silpat é, na verdade, metonímia da marca francesa fabricada pela empresa Demarle. Nada mais é que uma folha anti-aderente de silicone e fibra de vidro, com a qual você forra ou substitui a fôrma de assar. Ele transforma qualquer panela ou fôrma em uma superfície anti-aderente, deixando a massa lisa e sem marcas, fazendo às vezes do papel manteiga. É o meu novo sonho de consumo, pois o Silpat, por ser importado, é vendido apenas em lojas especializadas e é bem carinho (média de R$100,00, enquanto nos EUA eles custam em média US$18,00)! E eu quero esse aí, da Demarle, pois já li críticas sobre outras marcas falando que elas mancham ou são ruins de limpar.

Uma variante do Silpat são as "flexipans"...essas sim são bem caras (passam dos US$100,00)! Produto para profissionais mesmo. Do mesmo material, elas são grandes e já vêem com as cavidades simétricas do prato a preparar (por exemplo, no formato de madeleines, macarons ou cookies). A massa cresce dentro da cavidade e não se espalha, ficando todos os docinhos do mesmo tamanho.

Se alguém quiser me presentear, ficarei muito feliz! ;-) Por enquanto, vou esperando uma próxima viagem aos EUA para comprar meus Silpats, porque aqui tá difícil! Mas, vamos, finalmente, aos cookies???

Para algumas medidas americanas, usei esta super calculadora culinária (amei!): clique aqui para ver.

Martha Stewart's Soft and Chewy Chocolate Chip Cookies
  • 2 e 1/4 de xícara de farinha (223 g)
  • 1/2 colher (chá) de fermento em pó
  • 1 xícara de manteiga sem sal em temperatura ambiente (226 g)
  • 1/2 xícara de açúcar cristal (95 g)
  • 1 xícara de açúcar mascavo "medida apertando o açúcar na xícara" (200 g)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 2 colheres (chá) de extrato de baunilha
  • 2 ovos grandes
  • 2 xícaras de gotas de chocolate de sua preferência (+/- 260 g)
Pré-aqueça o forno a 180 graus. Misture a farinha e o fermento em uma tigela. Bata os açúcares com a manteiga na batedeira (use o batedor para massas médias), em velocidade alta, por 2 minutos ou até ficar claro e fofo. Reduza a velocidade e adicione a baunilha, sal e ovos. Bata até misturar tudo muito bem. Acrescente a mistura de farinha + fermento. Desligue a batedeira e agregue as gotas de chocolate.

Faça bolas com a massa sobre uma fôrma forrada com papel manteiga, dando 4 cm de espaço entre elas. Asse por 10 a 12 minutos, girando a fôrma no meio-tempo, ou até que as bordas comecem a dourar. Não asse demais para não ficarem duros. Todo cookie quando sai do forno tem uma aparência de estar levemente cru ainda: é assim mesmo! Deixe esfriar dois minutinhos na fôrma e depois transfira-os de preferência para uma grade, para que terminem de esfriar.

Esses cookies são bem docinhos e viciantes! Rende em torno de 35.




domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pizza Hut Style Breadsticks

Bem, conforme eu disse no Twitter, ontem fiz "Pizza Hut", cuja receita é uma das melhores deste blog, na minha opinião, e você pega aqui.

Como éramos só dois a comer e a massa rende bastante (dá para fazer duas pizzas médias de massa pan) resolvi experimentar fazer uns breadsticks, que deram super certo. Veja as fotos:



Basicamente, tudo que você tem que fazer é cortar a mesma massa (final) em tiras de 2,5 cm de largura, deixar crescer uns 20 minutos, lambuzá-las com bastante azeite e polvilhar com o seguinte temperinho:
  • alho em pó (pode ser também alho frito, desses prontos, batido no liquidificador até virar pó)
  • orégano
  • sal grosso (pouquinho)
  • pimenta calabresa
Bater tudo no liquidificador. Salpicar por cima dos breadsticks crus. Pode também salpicar queijo parmesão. Leve ao forno a 180 graus até corarem por cima. Melhor no forno elétrico.
Sirva com um molho qualquer de sua preferência (eu servi com o próprio molho de tomate para a pizza, que nada mais é que tomate - ou pomodori pelati - batido com cebola, alho, sal e azeite).

No post da Pizza Hut, uma pessoa me perguntou se poderia bater a massa na máquina de fazer pão e eu respondi que achava que não, pois a massa era pesada. Bem, para melhor ilustrar, coloco abaixo um vídeo explicativo do motivo por que preciso de uma Kitchen Aid Stand Mixer...não é frescura; é real!!! E olha que a planetária da Arno é uma das melhores batedeiras nacionais e eu realmente gosto dela (para todas as outras tarefas mais leves...)!


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Pudim de leite em pó

Essa receita é para a leitora CLAUDIANE/ BRASIL, que pediu em um comentário um pudim que não levasse leite condensado, pois na Turquia, onde ela mora, não existe esse ingrediente.

Na mesma semana, meu marido comeu esse pudim que é feito com leite em pó. Fica igualzinho pudim de leite condensado, mas sem aqueles "furinhos". Consegui a receita, testei e agora coloco no blog.

Mas C. Cristina, você pode fazer seu próprio leite condensado caseiro com leite em pó também. Tem algumas receitas aqui.

Pudim de leite em pó (dá um pudim grande ou 2 fôrmas de 15 cm!)
  • 600 g de leite integral em pó
  • 3 ovos
  • 1 copo tipo americano de açúcar (+/- 140g)
  • 1,5 litro de água filtrada
  • outro copo de açúcar para a calda
Verifique a capacidade em litros de seu liquidificador. Como a receita é grande e, em geral, os copos de liquidificador são de 1,5L, eu tive que misturar os ingredientes primeiro numa jarra grande e bater aos poucos até ficar tudo completamente misturado.

Coloque sua(s) fôrma(s) na chama do fogão com o copo de açúcar para calda e derreta-o até virar caramelo. Vá girando, use fogue baixo e não atenda o telefone agora, para não queimar! Eu gosto de lambuzar com a calda os lados da fôrma também.

Derrame a mistura do pudim na fôrma com o caramelo e leve para assar em banho-maria (fogo baixo) por uma hora*. Atenção: você pode usar fôrmas próprias para isso ou uma simples panela em que a fôrma encaixe, ou, ainda, fazer o banho-maria no fôrno (demora mais). Mas o mais importante é VEDAR BEM A FÔRMA - de preferência com papel alumínio - para não entrar água nem vapor! SE ENTRAR ÁGUA, ADEUS PUDIM! Também evite encher demais a panela/fôrma do banho-maria, porque ao borbulhar, a água espirra para cima e pode cair no pudim.

Leve à geladeira só depois de frio. Nada de tampar nem de levar pudim quente pra geladeira, pois enche de água!

*O meu pudim ficou um pouco mole...acho que tirei antes do tempo. Mesmo assim, ficou bom, super cremoso e até deu para desenformar no dia seguinte. Mas faça o teste com uma faca para saber se está assado: se sair limpinha, está. Na dúvida, deixe mais um tempinho.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Outback Style Ribs on the Barbie (costela de porco ao molho barbercue caseiro)

Se você quer fazer uma refeição caprichada para receber amigos, por exemplo, as costelinhas ao molho barbecue são uma excelente pedida. Além de serem facílimas de preparar (sério...é muuito fácil!), ficam uma beleza na mesa e ainda rendem muitos elogios, pode acreditar! Quem já comeu esse prato clássico das steakhouses americanas (é, gente, o Outback é de uma rede AMERICANA e não australiana...) já sabe como é...e fica igual, viu?

Meu cardápio inclui as costelinhas com molho barbecue caseiro e purê de maçã, que você pode deixar em pedaços, se preferir. Você pode fazer também um "garlic mashed potato" (purê de batatas amassado com alguns dentes de alho).

Quem sabe em breve não rola, aqui no blog, um Chocolate Thunder from Down Under?

Costelinhas de porco ao molho barbecue
  • uma costela de porco inteira (escolha a que tiver mais carne e menos gordura; se vier muito gorda, tem que limpar e deixar mesmo só a carne e aí você perde $$)
  • temperos como sal grosso, azeite, sumo de um limão, alecrim, tomilho, folhas de louro, pimenta e alho amassado (uns 5 dentes)
De véspera, tempere sua costelinha do seu jeito e coloque tudo num saco plástico ou zip lock. Deixe na geladeira marinando de um dia para o outro. Eu gosto de colocar todos os temperos citados acima, mas você pode colocar só sal, pimenta, alho e azeite que já dá!
Depois de marinar, retire do saco e pincele o molho barbecue na costela. Envolva-a - bem fechadinha nas pontas - numa folha de papel alumínio e leve a uma assadeira grande, com a parte da carne voltada para cima. Deve assar assim por no mínimo 40 minutos a 180/200 graus. Depois você abre com muito cuidado o papel alumínio, expondo a costela (olha o vapor, menina!), volta ao forno e pincela barbecue mais umas duas vezes. Acho que mais meia hora de forno dá, mas o que você tem que ver é se: 1- a costela corou (é a hora de usar o grill elétrico para corar em cima, se tiver) e 2 - se ela está mega macia.

para o molho barbecue (receita retirada originalmente do Cinara's Place):
  • 2/3 de xícara (chá) de catchup
  • 2 colheres (sopa) de vinagre de maçã (eu coloquei só uma)
  • 1 e 1/2 colher (sopa) de molho inglês (já fiz com shoyu e deu certo! É para dar o tom escuro)
  • 1 e 1/2 colher (sopa) de açúcar (eu usei mascavo e pode ser que você precise mais, para controlar a acidez)
  • pouco menos de 1/2 xícara (chá) de água
  • eu tempero ainda com: sal, cravo em pó, canela em pó e pimenta cayenne (tudo a gosto)
Basicamente é só misturar tudo a frio. Como eu disse, eu acho duas colheres de vinagre muito, porque o catchup e o molho inglês já podem ser bastante ácidos. Coloque só uma colher e vá experimentando. Não há muita "receita" para molho barbecue...você tem que ter o sabor na cabeça e ir experimentando e acrescentando um tico disso e daquilo até dar o ponto desejado. Eu acho os temperos indispensáveis para se alcançar aquele sabor mais "defumado", mas você pode tentar a receita original, sem os temperos. Tem também gente que leva ao fogo para engrossar (leia-se: reduzir ou evaporar a água e o vinagre) o que pode ser uma boa dica para tirar a acidez. Mas não precisa. Lembre-se que o molho vai ao forno de qualquer jeito (pincelado na carne) e o sabor fica mais suave depois.
OBS: tem excelente durabilidade na geladeira!

Purê de maçã:
Fácil, fácil. Você descasca e corta em pedacinhos duas ou três maçãs argentinas (ou qualquer outra), tempera com um pouco de açúcar e canela e sumo de meio limão e leva ao fogo até ficarem macias. Se necessário, acrescente um "tiquinho de nada" de água. Não deixe cozinhar demais, só até amolecer mesmo! É rapidinho!
Se quiser o purê, amasse ou bata rapidamente no liquidificador, sem acrescentar água.
Esse acompanhamento é perfeito para a costela. Recomendo, para a tarefa de descaroçar a maçã, o apple corer da Cuisipro:

domingo, 30 de janeiro de 2011

Cupcakes de chocolate com ganache

Post dominical só para provar que para fazer "cupcakes" você não precisa de uma receita de "cupcake". Qualquer receita de bolo serve. Você só precisa das fôrmas de papel e as de alumínio ou silicone (para encaixar as primeiras) e inventar um recheio e cobertura.

A receita dos bolinhos já está no blog. É a mesma do bolo de chocolate de liquidificador, uma das receitas mais acessadas aqui. Só que dessa vez eu fiz nas forminhas para cupcakes (as de papel eu comprei do livro da Avon Casa e as de silicone comprei nos EUA, mas ambas você pode encontrar em várias lojas, inclusive na Barra Doce). A cobertura e o recheio é de ganache de chocolate: derreta 200g de chocolate ao leite com uma caixinha de creme de leite e misture bem. Eu usei a cobertura da Lacta e gostei muito do sabor.
Ah, eu também estou substituindo sempre 25% do chocolate em pó por cacau em pó. O bolo fica bem pretinho, delícia!

Mas cuidado ao assar!!! Somente encha até pouco mais da metade das forminhas, senão eles vazarão.

Para rechear, usei um descaroçador de maçãs ou um "applecorer". Ok, você vai me perguntar: "e você acha que eu tenho um "troço" desses em casa?"...Calma gente, é só para tirar uma tampinha no meio e depois recolocá-la, o que você pode fazer com uma faquinha. Mas esse aí é da Cuisipro e eu paguei R$34,00 na Tool Box. É um ótimo investimento porque ajuda muito com as maçãs e - pelo visto - com os bolinhos!

Fala a verdade? Ficam charmosinhos, né? Se quiserem fazer aquela cobertura alta, com o saco de confeitar, à la Martha Stewart, coloquem menos creme de leite e deixem a ganache na geladeira para pegar consistência de trufa. Eu, particularmente, não gosto daquelas coberturas tradicionais americanas feitas com muuuita manteiga (tipo glacê)...Você pode visitar o próprio site da Martha Stewart e fuçar o que tem por lá.

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