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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Bolo integral de banana

Precisava aproveitar umas bananas para lá de maduras e resolvi fazer esse bolo. Ficou fofinho, excelente!
  • 3 ovos
  • 1/2 xícara (chá) de iogurte natural
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • 1 xícara (chá) de açúcar mascavo
  • 2 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo comum
  • 1/2 xícara (chá) da mistura de farinha de trigo integral + gérmen de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó químico
  • 3 bananas
  • uvas passas e castanhas picadas, a gosto (sem exageros)
  • açúcar e canela para polvilhar
Bata no liquidificador os ovos, o iogurte, a essência de baunilha, a manteiga e o açúcar mascavo. Passe para uma vasilha e misture as farinhas (o gérmen de trigo é opcional, desde que mantidas as medidas com as farinhas), o fermento e, delicadamente, as frutas e castanhas. Se preferir, pode deixar as bananas para forrar o fundo da forma antes de deitar a massa nela.
Unte uma forma retangular (dessas para pão) ou outra pequena com manteiga e polvilhe com açúcar e canela. Coloque a massa para assar a 180 graus durante 40 minutos.
Fica uma delícia.
Acredito que também dá certo substituir as bananas por maçãs.

PS: bolos de frutas devem ser guardados na geladeira para não azedarem.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Adoçantes?

Já faz algum tempo que estou preocupada com o consumo do adoçante, especialmente porque eu não sabia nada sobre eles. Sempre desconfiei daquela bruxaria em que um simples gotinha inofensiva podia se transformar em várias colheres de açúcar...ainda mais eu, que sou da época em que não se costumava usar adoçantes com tanta frequência.

Hoje resolvi pesquisar e dividir o resultado com vocês. Esse papo destina-se especialmente aos não-diabéticos. Os diabéticos devem procurar informações específicas sobre qual adoçante podem consumir, já que nem todos são recomendados (alguns possuem alto poder energético, sendo vedados aos diabéticos e eu não desci tão fundo em minha pesquisa, ok?).

A preocupação começou quando minha irmã, formada em odonto, me alertou que o adoçante de cliclamato monossódico e sacarina sódica (aquele transparente e mais barato na prateleira do mercado) pode ser responsável pelo aumento da pressão arterial. Claro que, depois de anos estudando química na escola, deveríamos lembrar que se trata do sódio só de ler a composição química no rótulo.

Trocando em miúdos, e simplificando a coisa de uma maneira bastante "leiga", adoçante de sacarina sódica é sal. Ok, eu sei que sódio não é sinônimo de sal e também não sei se adoçante é um composto iônico formado da reação de uma base com um ácido (definição química de sal, uau!), mas o que importa aqui é a mensagem do dever de moderação para a saúde arterial, especialmente dos hipertensos. Tem umas vovós por aí que ficam "esguichando" adoçante na xícara de café e depois reclamam que sentem cefaléia...cuidado!

O problema é que o mau hábito de uma vida toda vai se manifestar mesmo só lá depois dos 40...e acho que estamos muito promíscuos no uso de adoçantes (e alimentos dietéticos, como os refrigerantes "zero", que contêm adoçantes).

Não é o sal propriamente o vilão das doenças de pressão arterial, e sim o sódio. Claro que o adoçante é só um dos muitos alimentos que consumimos atualmente ricos nesse nutriente (enlatados, embutidos, sopas prontas, caldos em cubinhos, leite e derivados, defumados, frutos do mar...). Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, "por dia, o consumo ideal recomendado por especialistas é de 2,4g de sódio, equivalente a 6g de sal de cozinha. Mas deve-se levar em conta também o sódio contido em alimentos naturais. O paciente hipertenso deve restringir para 4g de sal por dia ou 1,6g de sódio diários.". Ou seja, é bem pouquinho, considerando a dieta de um dia todo.

Bem, aparte dessa questão, também tinha dúvidas sobre as diferenças entre os adoçantes (sacarina, aspartame, estévia, sorbitol, etc). Em breve resumo, o que me interessou foi descobrir que existem os adoçantes (ou edulcorantes) naturais e sintéticos.

Estévia, frutose e sorbitol, além de calóricos, são naturais (presentes e extraídos de plantas e frutas naturais), enquanto ciclamatos, sacarinas e aspartame são substâncias artificiais não calóricas. Ciclamatos e sacarinas são produzidas a partir de derivados do petróleo...eca! E o aspartame (aquele da gota branquinha e que adoça menos), da combinação de dois aminoácidos, encontrados normalmente nos alimentos (metil-éster-fenilalanina e ácido-aspártico).

Espantou-me o fato do estévia ser extraído de uma planta originária da fronteira do Brasil com o Paraguai e que é o adoçante mais consumido no Japão. E vocês sabem que os japoneses sempre estão um passo (ou vários) na nossa frente...

Há inúmeras especificidades em relação a cada um, de modo que vou deixar os sites que li para vocês mesmo darem uma conferida: clique aqui e/ou aqui. Não deixem de ler, por favor. Cada um tem seus prós e contras (mais contras do que prós), e, na verdade, o ideal é não consumir adoçante nenhum.

Acho que depois de estudar um pouco o assunto, vou começar a introduzir o açúcar mascavo na minha alimentação. Eu já o consumia, mas usava-o mais para fins culinários. O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco. E se tiver que escolher um adoçante, o estévia parece ser o mais indicado, por ser de origem vegetal.

O problema maior é que acostumamos a colocar aquela garrafinha na mesa, não compramos mais açucareiros (reparem nas listas de casamento e chá de cozinha!) e odiamos o açúcar refinado, transformado no belzebu da vida saudável. Não falta razão ao ódio ao açúcar refinado, já que possui zero nutrientes, rouba o estoque de minerais para ser digerido e ainda contêm substâncias cancerígenas. Mas o adoçante não é nada diferente. Por que houve então essa transição tão rápida do açúcar para o adoçante? Só porque é mais leve, dura mais e "não engorda"? É uma espécie de histeria coletiva, um "incidente em antares" mundial.

Na seleção darwiniana do ser humano, acho que os adoçantes não entraram como fator distintivo de nossa evolução. Desse modo, não podemos culpar nosso corpo se não conseguimos processar e excretar corretamente essas substâncias que resolvemos "engolir" só para tentarmos ficar magras. Não podemos desprezar o risco de desenvolver doenças relacionadas à má-alimentação, mesmo porque (exagerando um pouco) ninguém sai por aí engolindo plástico (que também é um derivado do petróleo)...a não ser que um dia inventem que "plástico emagrece"! Brincadeiras à parte, vamos ser mais conscientes com nossas compras. Eu não compro mais aquele adoçante transparente só porque é baratinho. Tô fora!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Esfiha de novo!


Eu já havia publicado uma receita de esfiha síria, da Palmirinha. Veja aqui. Foto ao lado.

Agora eu fiz outra, também da Palmirinha (passou no dia 09/11/09), a qual é um pouquinho diferente. Foto acima.

Como esta receita leva mais água, achei a massa mais maleável e fácil de trabalhar (não fura com o recheio). No entanto, não resultou em uma esfiha tão bonita quanto a síria, pois a firmeza da massa influi na aparência final.

Vocês podem conferir a receita direto no site da TV Gazeta. Mas como eu fiz apenas metade da receita da massa, vou colocar aqui do jeito que eu fiz, especialmente por conta de um detalhe: embora tenha sido metade da massa, eu usei a receita toda do recheio e não sobrou nadinha...

Então, acho que, na receita original, as esfihas ou são pouco recheadas ou são feitas com a massa mais grossa, de modo a render menos esfihas. Não sei.

Só sei que eu fiz a receita abaixo e deu certinho para 20 esfihas médias, sem miséria no recheio! Veja abaixo as fotos com o passo-a-passo para dar uma "idéia" de como fechar as esfihas.

Massa:
  • Aproximadamente 1/2 quilo de farinha de trigo (pode ir mais ou menos)
  • 1 copo (requeijão) de água morna
  • 1/2 copo (requeijão) de óleo
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 1/2 colher (sobremesa) de sal
  • 1 ovo pequeno
  • 1 colher (sobremesa) de fermento instantâneo granulado (tipo Fermix) ou 1 tablete de fermento biológico fresco
  • + 1 gema para pincelar as esfihas antes de irem ao forno
Misture a água, o óleo, o ovo e o fermento. Adicione o açúcar, o sal e, por último, vá incorporando a farinha até a massa desgrudar das mãos. Não coloque muita farinha, senão a massa fica dura. Essa massa não precisa ser sovada e não precisa deixar crescer! É só fazer as esfihas (veja foto abaixo).

Recheio:

  • 1/2 kilo de carne moída
  • 1 cebola grande picada
  • 2 tomates picados sem sementes
  • 1/2 xícara (chá) de hortelã picada
  • Suco de 1 limão
  • Pimenta síria, zatar (se tiver) e sal a gosto
Misture todos os ingredientes (é tudo cru, não se refoga este recheio). Coloque sobre uma peneira (ou escorredor de arroz) amparada por uma bacia e leva à geladeira por 1/2 hora para pegar gosto.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bolo recheado de abacaxi e creme de côco


Esse bolo foi para o aniversário da minha mãe. Ficou ótimo! Melhor ainda uns dias depois. Portanto, pode fazer com 1 ou 2 dias de antecedência, sempre mantido na geladeira, pois fica geladinho e bem molhado. Só deixe para confeitar com marshmallow no dia de servir! Aliás, não liguem para este confeito, que foi "aprontado" pela minha irmã!

A receita é também um "bolo gelado". Basta colocar a cobertura sugerida a seguir, ao invés do marshmallow, embrulhar os pedaços em papel alumínio e levar para gelar.

Esse bolo eu aprendi a fazer pela TV, há muito anos atrás. É da culinarista Isamara Amâncio e a receita foi apresentada no programa da Ana Maria Braga na Record, o Note & Anote (lembram?). Eu nem tentava cozinhar nessa época ainda...mas nunca esqueci desse bolo que parecia delicioso. O Google ajudou a achar a receita mais ou menos, pois fiz algumas modificações (não ia côco no creme da Isamara).

Na ordem, faça primeiro os recheios e, enquanto esfriam, faça o pão-de-ló.

Recheio de Abacaxi:
  • 1 abacaxi grande maduro (se gostar de um recheio com a fruta mais aparente, deixe alguns pedaços maiores)
  • 1 copo (de requeijão) de água
  • 1 copo (de requeijão) de açúcar (coloque menos se o abacaxi for doce)
  • suco de meio limão
Bata tudo no liquidificador e leve ao fogo para apurar (até perder o aspecto "aquoso"). Vai escurecer um pouco e deve ficar parecido com geléia de abacaxi. Demora um tempinho...Deixe esfriar (pode colocar na geladeira enquanto o bolo assa).

Recheio de creme de côco (ou só de creme, como preferir):
  • 1/2 litro de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 gemas
  • 2 colheres (sopa) de maizena
  • um pacote de 50g de flocos de côco (opcional)
  • 1/2 vidro de leite de côco (100 ml) - opcional também
  • 5 gotas de essência de côco ou de baunilha
Faça um creme no fogo com todos os ingredientes, mexendo sempre para não empelotar, até que fique cremoso. Deixe esfriar antes de usar. Despeje em uma travessa e cubra com um plástico (coloque-o encostado no creme para não criar nata). Ponha na geladeira, pois é melhor usá-lo quando estiver durinho (para evitar escorrer do bolo).
Rende bastante! Usando o creme gelado, você consegue fazer duas camadas bem altas de recheio.

Pão-de-ló (receita da Otávia):
  • 6 ovos
  • 2 xícaras de açúcar
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 1 xícara de água
  • 4 colheres de sopa de óleo (de soja ou milho)
  • 1 colher de sopa de fermento em pó

Peneire a farinha de trigo com o fermento, e misture o óleo à água. Pré-aqueça o forno a 180°C.

Bata os ovos inteiros com o açúcar, até que fique muito claro, quase branco, e com bastante volume (bata de 7 a 10 minutos).
Abaixe a velocidade da batedeira para o mínimo e despeje a água com o óleo. Desligue a batedeira, e com o auxílio de uma espátula ou do fouet, misture aos poucos a farinha, com cuidado para não perder o volume. Coloque em uma forma untada e enfarinhada ou, de preferência, forrada com papel manteiga (25 centímetros de diâmetro, por exemplo) e leve ao forno até que esteja dourado e um palito, espetado no centro do bolo, saia limpo.
Espere esfriar pelo menos 10 minutos antes de desenformar. Apare as bordas escuras e aplaine o bolo com uma faca antes de rechear.

Calda para regar o pão-de-ló:

  • 200 ml de leite de côco
  • 1 copo de leite
  • 1 colher de sopa de açúcar
Só misturar e regar. Fica o gosto forte do leite de côco.

Outra opção é usar guaraná ou a calda de uma lata de abacaxi em conserva (você pode usar o abacaxi para decorar); mais simples impossível.

Montagem:

Parta o seu pão-de-ló na transversal duas vezes, de modo que você tenha três andares de bolo e dois andares de recheio. Clique aqui para saber como cortar com uma linha de costura.
Regue a base do pão-de-ló e coloque uma camada do doce de abacaxi e uma camada bem generosa do creme. Cubra com a parte do meio do pão-de-ló, regue de novo e repita os dois recheios. Termine com a última parte do pão-de-ló e regue finalmente.

Cobertura:

Opção 1: Confeite do modo que preferir. Eu recomendo usar marshmallow. Tem uma receita boa nos comentários desse post aqui.
Eu fui preguiçosa e usei um preparado em pó para marshmallow da marca "Duas Rodas Industrial" para o qual basta acrescentar água e bater durante 10 minutos (meio pacote de 500g foi suficiente para confeitar um bolo redondo de 25 cm). Pode ser encontrado em lojas especializadas em artigos para festas. Ficou muito gostoso, durinho e foi super fácil!

Opção 2: Para fazer o "bolo gelado", faça uma cobertura com 2 claras em neve, 2 colheres (sopa) de açúcar e 1 lata de creme de leite sem soro, mexendo tudo suavemente. Espalhe sobre o bolo. Polvilhe côco ralado. Corte em pedaços, embrulhe-os e leve para gelar.

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